30 de janeiro de 2013

Movimento

Engraçado como uma simples mensagem "O palhaço zé" fez disparar as visitas ao blog.
Das duas uma, ou a maioria são palhaços como o zé, ou são palhaços como eu que perderam o seu circo.

Aos primeiros digo que não se exultem, pois a vossa alegria será efémera. Aos segundos digo para manterem a esperança e nunca, mas nunca abdicarem dos vossos sentimentos nem desistirem dos vossos sonhos.

Sentimento

E de repente lembrei-me deste filme que vi ao lado da mulher que amo. E de repente vieram-me à lembrança algumas passagens. E de repente indentifico-me plenamente com algumas delas. E num ápice vou ao Google e tiro de lá este pensamento deste fantástico filme:

“É difícil permanecer enfurecido quando há tanta beleza no mundo. Às vezes parece que a estou a ver toda de uma vez, e é demasiado. O meu coração enche-se como um balão que está prestes a rebentar. E depois lembro-me de relaxar, e de tentar não me prender às coisas. E tudo desliza por mim como chuva, e eu não consigo sentir nada mais para além de gratidão por cada momento da minha estúpida e insignificante vida.”
- Lester Burnham, Beleza Americana

24 de janeiro de 2013

O dia de hoje

Não se pode dizer que tenha sido um mau dia. Produtivo qb. Fastidioso qb. Agradável qb.
Nesta altura do campeonato não se espera nada de novo. Não se pode esperar mesmo. Há que continuar a lutar e ter esperança.

Engraçado e até incomodativo é a forma como olham para nós quando, na bomba de gasolina, colocamos, no meu caso gasóleo, hi energy. Caros consumidores de combustível, o dinheiro é meu, o carro é meu, não roubei nem uma coisa nem outra, ganho o dinheiro e comprei o carro com o meu suor, com o meu trabalho.
Gasto o dinheiro onde quiser, meto o gasóleo que entender, faço os kms que me apetecer.
O mais engraçado é que se for preciso esta gente gasta 500€ para terem o último grito dos tablets, ou dos telemóveis e em casa são capazes de comer sandes.
Para quem não saiba, só existem duas pessoas neste mundo às quais eu permito que me critiquem neste campo. O meu filho e a minha mais que tudo.

Fora este incómodo que começa a ser recorrente, a verdade é que não foi um mau dia. Continuo com uma pedra no sapato, mas com calma irei atirá-la ao rio, de preferência na outra margem que é mais funda :)

Acordar de manhã não tem sido fácil, mas o amor que tenho por quem sabe ajuda a minimizar o estrago.

Andas por aqui

Palhaço zé... sei que andas por aqui, alguém te avisou? Watch your back!
Tudo o que fizeres de mal, voltará em dobro para ti. Don´t forget.

23 de janeiro de 2013

Pensamento do dia

"Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos. Somente através do amor e das amizades é que podemos criar a ilusão, durante um momento, de que não estamos sozinhos."
Orson Welles

21 de janeiro de 2013

O palhaço zé

Passada que está esta época festiva, onde o circo faz a delícia de miúdos e graúdos, mais uma vez, e cada vez mais se destacou uma personagem que dá pelo nome de palhaço zé.

O palhaço zé é um palhaço de profissão cujas características principais são o mau caracter, a falsidade, a covardia, é interesseiro, e acima de tudo não olha a meios para tentar atingir os seus objectivos.
É um palhaço que não dá muito nas vistas. O público não dá por ele e como tal até parece que não existe. Mas o certo é que ele está sempre à espera que os seus colegas de circo cometam algum erro para ele poder atacar.
Cheio de falinhas mansas, vai entrando aos poucos e vai-se dando a conhecer aos poucos ao público.

Entre cada atuação aparece para que não se esqueçam dele, mas sempre sem grandes alaridos para não espantar o público. Não arrisca nem um pouco, isso deixa para os outros.
Os outros palhaços, ao arriscarem para terem toda a atenção da plateia, cometem mais erros, e é isso que alimenta o palhaço zé. Sempre à espera do erro de alguém para dar o salto e morder a sua presa sem piedade.

Como um predador à procura da presa, vai cada vez mais fechando o cerco. Aparece cada vez mais, aproxima-se cada vez mais, confunde o público com alguns truques demasiado baixos para que os "colegas" o imitem, e vai levando a sua avante. O palhaço zé no seu melhor.
Os que realmente gostam do que fazem e que amam o publico, com a ameaça do palhaço zé, ficam muitas vezes confundidos e sem saber muito bem como reagir. E quando o tentam a teia é tão pegajosa e os ataques do palhaço zé são tantos, que para não magoar o público muitas vezes se afastam.

E aqui entra o palhaço zé. Ele é paciente e interesseiro, incapaz de inovar ou arriscar por algo novo. Mas nestes casos, quando a vitima está mais indefesa, quando a vitima se sente mais sozinha, ele ataca. Os seus ataques fortes são demolidores. O público, vítima, sente-se inebriado pela novidade, pela falsa força e tranquilidade do palhaço zé e deixa-se ir. Deixa-se envolver.

O palhaço zé caçou mais uma presa. E muitas vezes as presas vêm com bónus, vêm com recheio e aí a vitoria é absoluta.
Os outros sentem-se moribundos, pois tudo fizeram para conquistar o público e não esperam da parte deste a traição, o desinteresse, o desligamento. Sentem-se pois, traídos e sem forças para lutar.
Começam a cometer cada vez mais erros, parvoíces, tentam reconquistar o público da pior forma, mas é a unica que encontram. Por muito que tentem as reações são frágeis.

Por outro lado, o palhaço zé está tranquilo, mais uma conquista. Aproveita para ir gozando com os outros. Coloca cartazes na pista com determinadas frases, coloca inclusive imagens no palco, com a sua vitima para demonstrar o seu poder e a sua vitória.

Os outros sentem-se cada vez mais em baixo até que finalmente abandonam o circo e deixam-no só para o palhaço zé. O palhaço zé grita bem alto vitória. E faz questão de que toda a gente saiba, mas esquece-se que muita dessa gente é amiga dos palhaços derrotados.
Mas nem todos se afastam definitivamente. O público não merece isso. E o palhaço zé não contava com isso. Começa a cometer erros, começa a atacar sem cuidados e a deixar rastos por todo o lado. Mas o público continua cego.

O palhaço zé vai acabar por cair. A sua máscara, mais cedo ou mais tarde, vai desaparecer e por baixo dela se vai conhecer quem é verdadeiramente o palhaço zé e os seus interesses.
Os outros palhaços nunca baixarão os braços, nunca desistirão, e acima de tudo nunca, mas nunca abandonarão o SEU público.
O publico é a sua razão de viver, é o seu alimento e é por ele e para ele que acordam todos os dias. Nunca deixarão de lutar por aquilo que acreditam e pelo publico que amam.

O palhaço zé irá cair, o palhaço zé irá desaparecer, o palhaço zé tem os dias contados.

Nota para os meus leitores: todos nós vivemos num circo e num ou noutro momento das nossas vidas, quando tudo parece correr sobre rodas, deparamos-nos com um palhaço zé para ocupar o nosso circo e nos roubar o público que tanto amamos, mas que nem sempre damos a atenção que ele merece. Uns por uns motivos, outros por outros. Uns conseguem-nos, outros não.
Mas uma coisa vos digo, amigos leitores, se realmente amam o vosso público, e se realmente estão dispostos a ser diferentes, corrigindo os erros do passado para tornar o vosso circo o melhor do mundo, o meu conselho é NÃO DESISTAM NUNCA!!! Por muito que sofram, por muito que isso vos custe, não desistam nunca do vosso amor.
Não deixem os palhaços zés que existem no mundo, e são cada vez mais, ganharem a batalha.

Façam-no por vocês, pelo vosso público, mas principalmente pelo vosso circo!!!

20 de janeiro de 2013

Domingo de chuva

Belo domingo, bom para ficar em casa depois de um final de semana bem cansativo.
Morto de cansaço e de sono, mas vermos o sorriso do nosso filho quando nos abre a porta, sentir o seu cheiro, o seu calor, os seu cheiro... Nada é comparável a isso. O cansaço desaparece como por magia.

O amor tem destas coisas!